Tipos de Arqueas
Halófitas extremas
As arqueas deste tipo apresentam uma resistência quimica extraordinária, podendo residir em corpos d'agua de altissima concentração salina ou acida, vivendo em meios que são inóspitos a muitos outros seres vivos, com ressalvas a determinados tipos de bactérias, que também são halófitas extremas. No entanto qualquer outra espécie de bactéria que tentou dar a sorte em um ambiente tão extremo quanto ao morto, teve de cometer canibalismo a seus semelhantes para sobreviver. Especialistas de uma universidade acreditam que a proteina "ferrodexina" seja um dos motivos da prolongada residência dos seres unicelulares neste meio perigoso.
Termófilas extremas
Por incrivel que pareça, a vida em condições extremas, ao redor do magma e do gelo é possivel. Em lugares com a costa da antartida boa parte da biomassa celular é de arqueas. Sua resiliencia nesses meios se deve a uma camada saturada de lipidios e enzimas que atuam em temperaturas extremas, alimentadas pelo processo de quimiosintese autotrofica destas arqueas.
O sulfolobus por exemplo, é um genêro da familia Sulfolobaceae do dominio Archea, vivendo em zonas vulcanicas comumente. Nas nascentes vulcanicas eles dependem do enxofre em seu ciclo alimentar e sua oxidação, variando entre heterotroficas e autotroficas. Com este exemplo é possivel que hajam microrganismos habitando zonas proximas do manto entorno de nosso nucleo.
Metanogênicas
As arqueas em sua grande maioria usam da quimiossintese como fonte de energia. Raramente alguma especie apresenta a capacidade de fototrofia, como no caso de certos tipos de bacterias, mas as arqueas dependem da metanogênese para sobreviver.
Vivendo em meios aerobicos ou anaeróbicos, como visceras de animais, pantanos ou fossas ricas em nitrato e enxofre, faz oxidação, armazena nitratos e em alguns casos, como as arqueas "Asgard", usa um processo de mutualismo em parceria com outras bacterias, para obter oxigenio e promover respiração celular.